Questões Frequentes
O seu bem estar e o da sua família é a nossa prioridade. Mais do que tratar doenças, cuidamos de pessoas.
No caso de sentir sintomatologia de ordem psíquica, como tristeza e depressão, ansiedade, angústia, crises de pânico, perda de sentido e de objetivos de vida, dificuldades em dormir, alterações no comportamento ou pensamento, dificuldades de ordem sexual, pensamentos negativos que interferem no seu bem estar, dificuldades no relacionamento com a família ou amigos, problemas nas relações afetivas, padrões de comportamento repetitivos que por mais que se esforce não consegue alterar, dificuldade em se compreender e em se conhecer, surgimento de sintomas de outra ordem sem causa orgânica ou porque pretende desenvolver e explorar recursos internos que lhe permitam aumentar o seu bem estar geral.
Se o filho for menor de idade, a primeira consulta será agendada com os pais/cuidadores da criança. As consultas seguintes decorrem com a criança e sempre que necessário haverá consultas com os pais/cuidadores para se fazer o ponto da situação clínica da criança, para ouvir as angústias dos pais/cuidadores, para prestar orientações, apoiar na parentalidade, entre outros assuntos que se revelem necessários no decurso de um tratamento psicoterapêutico. Sempre que possível , a envolvência da família neste processo é fundamental.
A psicoterapia de casal tem sido bastante requisitada para ajudar a clarificar os padrões de conflito muitas vezes repetitivos que ocorrem na relação bem como na recuperação da comunicação e consequente reparação de alguns danos causadores de sofrimento no casal.
Sim, é muito importante recorrer a psicoterapia de casal em situações em que o casal se divorcia por fora e não se divorcia por dentro. Quer isto dizer que na grande maioria das vezes o casal mantém-se vinculado um ou outro mas de forma pouco saudável. O resultado deste tipo de vínculo é a manutenção de uma relação onde a hostilidade e as ofensas podem acontecer bem como a impossibilidade de um elemento do casal ou os dois não conseguirem reconstruir a sua vida por ainda se manterem ligado ao anterior parceiro.
Na existência de filhos, é importante agilizar da melhor forma possível a gestão futura da família, protegendo as crianças. As separações são sempre dolorosas e por vezes a capacidade de pensar fica afetada pela dor emocional.
Tomar a decisão de agendar a primeira consulta pode não ser um processo fácil e simples. Pode haver resistências, dúvidas, receios associados à primeira consulta. Normalmente, avançar com esta decisão já é um passo muitíssimo importante revelador da necessidade e reconhecimento de ajuda técnica especializada.
Na primeira consulta procura-se perceber os motivos principais que levaram ao pedido de ajuda especializada. O paciente pode já ter decidido qual o tratamento a seguir, ou seja, se pretende iniciar uma psicoterapia, uma psicanálise ou se pretende apenas uma intervenção psicológica mais objetiva cuja profundidade e limite pode ser pensada com a psicoterapeuta. Pode haver dúvidas quanto ao tratamento mais adequado e ajustado ao paciente, pelo que nesta primeira consulta também se pensa sobre este assunto e se esclarecem dúvidas que possam existir. Ficam acordadas as normas de funcionamento das consultas bem como a frequência das mesmas.
A psicoterapia de casal ou de família é um dispositivo terapêutico que promove mudanças na dinâmica familiar. Consulte aqui mais informações sobre psicoterapia de casal e aqui sobre psicoterapia familiar.
Podem também ser agendadas sessões pontuais mais objetivas e focadas nas dificuldades com a parentalidade.
A Psicoterapia de Casal é uma psicoterapia com diversas finalidades. O principal objetivo é estabelecer um ritmo de trabalho para se pensar em conjunto, no que poderá ser o melhor caminho para o casal. Trabalhamos muitas vezes a reconstrução do casal, compreendemos as origens dos conflitos, percebemos a tipologia de vínculo que une o casal, repensamos o passado, pensamos o presente e projetamos o futuro. O psicoterapeuta ajuda a pensar, iluminando o caminho, sendo o casal o principal agente de tomada de decisões. Por vezes compreende-se que o melhor para o casal poderá passar pela separação/divórcio, que muitas vezes por ser dolorosa, necessita de apoio. Muitas vezes, trabalhamos no sentido da reconstrução do casal se assim for essa a decisão do casal. É importante que qualquer caminho que se tome seja pensado com responsabilidade e não impulsivo.
Por vezes no tratamento de alterações psíquicas significativas em que a sintomatologia é muito severa, como o caso de depressões major, perturbações obsessivo compulsivas, perturbações maníaco-depressivas, psicoses ou outras, o tratamento combinado entre a medicação e a psicoterapia é fundamental. No entanto, psiquiatria e psicoterapia, além de aliadas também apresentam abordagens diferentes, mas que se complementam quando necessário.
A medicação, pode ser necessária na estabilização e no alívio dos sintomas. Há pessoas, que dado o seu historial clínico, como o caso das psicoses, terão necessidade de fazer medicação durante toda a vida. Neste caso, a psicoterapia funciona como suporte psico-emocional ajudando na reorganização e na reestruturação da vida do paciente. A medicação é prescrita por um médico-psiquiatra e atua no sintoma. A psicoterapia é desenvolvida por um psicólogo-psicoterapeuta e trabalha na causa do sintoma de forma a obter resultados tendencialmente mais duradouros ajudando assim na eficácia no tratamento.